24 de abril de 2024

Nova Ubiratã

Agronegócio

Mato Grosso abocanhará 29% do FCO destinado para 2015

Vinte e nove porcento (29%) dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) será destinado a Mato Grosso em 2015. A partilha dos recursos do fundo será de acordo com a demanda de cada Estado. Somente em 2014, até junho, R$ 800 milhões em crédito haviam sido disponibilizados.



Segundo as projeções do Banco do Brasil, a previsão é que R$ 5,2 bilhões sejam destinados ao FCO em 2015, dos quais R$ 1,5 bilhão seria destinado para Mato Grosso. Deste montante total do FCO Goiás também terá direito a 29%, Mato Grosso do Sul 23% e o Distrito Federal 19%.



A distribuição por porcentagem vem de encontro com o pedido do setor rural e empresarial, pois tal atendimento é mais coerente com a demanda de cada Estado do Centro-Oeste.



A mudança foi apresentada na sexta-feira (1º) pelo Banco do Brasil durante reunião com representantes do Ministério da Integração Nacional e da Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco).

De acordo com o assessor de mercado e pessoa jurídica do Banco do Brasil em Mato Grosso, Eduardo Luna Mendes, o FCO é um percentual da arrecadação de impostos no país. Ele explica que mensalmente o governo federal repassa um percentual para o banco destinado ao fundo.



Em 2014, comenta o assessor do Banco do Brasil, os recursos destinados ao FCO são de R$ 4,9 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão são para Mato Grosso. “Para o próximo ano estima-se R$ 5,2 bilhões para o FCO a ser distribuído entre os quatros estados do Centro-Oeste”.



Em Mato Grosso até o primeiro semestre R$ 800 milhões já haviam sido captados dos R$ 1,4 bilhão. Destes R$ 479 milhões foram captados no FCO Rural e R$ 321 milhões no FCO Empresarial. “Metade do FCO vai para o rural e metade para o empresarial. Em Mato Grosso há um diferencial aonde o FCO Rural é o mais procurado, tanto que está em falta. A demanda de recursos, no caso do rural, é maior que o repasse feito mensalmente pelo governo federal ao Banco do Brasil, que é apenas um intermediador”, explica Eduardo.



Presente da reunião a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) contribuiu com alguns pontos da demanda do setor produtivo rural Mato Grosso em relação ao FCO e ao Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO).



“Como a procura pelo FCO é grande por parte do produtor rural de Mato Grosso, uma das nossas solicitações é que sejam disponibilizados mais recursos para nosso estado, entre outros anseios do setor, ciente de que seja a longo prazo atendido, e que a porcentagem do imposto de renda destinada ao FCO passe de 0,6% para 1%”, declara o analista de Pecuária da Famato, Rafael Linhares.

Fonte: Olhar Direto

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