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Onda de protestos que já deixou 19 mortos ocorre após governo nepalês bloquear redes sociais, como o Facebook e o Instagram, no país. Manifestantes entraram em confronto com a polí
Manifestantes colocam fogo no principal edifício administrativo do governo do Nepal, em Katmandu
Em outro ponto da capital, no bairro de Bhaisepati,ministros nepaleses, incluindo a casa de Sharma Oli. A mídia local informou que alguns ministros foram retirados em segurança por helicópteros militares. Imagens aéreas mostraram nesta terça-feira diversos focos de fumaça pela cidade.
O prédio da Suprema Corte também foi alvo de manifestantes e está em chamas, segundo imagens da agência de notícias Reuters.
Na segunda-feira, a polícia disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar a multidão, composta em sua maioria de jovens, durante as tentativas de invasão ao Parlamento. A repressão resultou nos mortos e feridos e marcou um recorde de violência em protestos no país, segundo autoridades locais. Antes de deixar o cargo, Sharma Oli determinou uma investigação da repressão policial.
A população protesta contra um bloqueio das redes sociais, como Facebook e Instagram, imposto na semana passada, sob o slogan "bloqueiem a corrupção, não as redes sociais". O bloqueio não foi bem recebido pela população de 30 milhões de habitantes do país, dos quais cerca de 90% usam a internet.
O governo justificou o bloqueio porque as plataformas não colaboraram com a Justiça do país para combater uma onda de abusos online no país, em que usuários de redes sociais com identidades falsas estavam espalhando discurso de ódio, notícias falsas, cometendo fraudes e outros crimes por meio de algumas plataformas.
O cenário de caos com protestos generalizados no Nepal já é a pior crise em décadas no pobre país do Himalaia, situado entre Índia e China, que enfrenta instabilidade política e incerteza econômica desde que protestos levaram à abolição da monarquia em 2008.
Manifestantes comemoram com bandeira do Nepal após entrar em complexo do Parlamento nepalês durante protesto contra o governo em 9 de setembro de 2025
Fonte: G1
Escrito por: Redação
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