21 de novembro de 2025

Nova Ubiratã

Meio Ambiente

Programa Nacional de Reforma Agrária oferece remuneração por preservação ambiental

Assentados de Nova Ubiratã poderão se inscrever a partir de junho

Cada assentamento inscrito receberá R$ 1.800 onde a redução do desmatamento for de 25% a 50%, R$ 2.400 para redução de 51% a 75%, e R$ 3.600 quando a redução do desmatamento for acima de 75%... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/me

No âmbito do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) na Amazônia, uma nova e promissora oportunidade surge para os assentados de Nova Ubiratã: a chance de serem remunerados por atividades que contribuam para a redução do desmatamento. A partir de junho, as comunidades participantes terão a oportunidade de se inscrever para receber pagamentos por serviços ambientais, marcando um avanço significativo na conciliação entre desenvolvimento agrário e preservação ambiental.

Essa iniciativa pioneira, anunciada pelo Secretário Extraordinário de Controle de Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima, faz parte do Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia. O programa visa remunerar comunidades que contribuam para a redução do desmatamento em pelo menos 25% em 70 municípios prioritários da região.

Para participar, os assentamentos devem cumprir requisitos específicos, como manter pelo menos 50% de sua área com vegetação nativa, ter inscrição ativa no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e não possuir embargos por parte do IBAMA. A priorização será dada aos assentamentos não contemplados pelo Programa Bolsa Verde, a fim de evitar duplicidade de pagamentos.

Os pagamentos serão proporcionais à redução do desmatamento, conforme a taxa do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES) de 2023 em comparação com 2022. Cada assentamento inscrito receberá entre R$ 1.800 e R$ 3.600, dependendo do percentual de redução do desmatamento alcançado. As parcelas serão pagas em duas etapas, sendo a primeira em 1º de julho próximo e a segunda em 2025.

Essa iniciativa não apenas reconhece o papel fundamental dos assentados na preservação da biodiversidade e na mitigação das mudanças climáticas, mas também oferece uma oportunidade concreta de geração de renda para as comunidades rurais.

Fonte: Da redação

Escrito por: UBTNEWS

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