Polícia
Vítima, grávida de cinco meses, conseguiu fugir após 24 horas trancada e acionou a Polícia Militar.
Uma mulher grávida de aproximadamente cinco meses foi resgatada pela Polícia Militar após ser mantida em cárcere privado e agredida pelo próprio marido, de 21 anos, em um bairro da cidade. A prisão ocorreu na tarde desta terça-feira (25), depois que a vítima conseguiu fugir e pedir ajuda na casa da mãe.
Segundo a PM, a mulher relatou que passou cerca de 24 horas trancada em um quarto, sem acesso ao celular – que foi destruído pelo agressor – e sendo violentamente espancada. Entre as agressões, ela disse ter recebido socos e chutes na barriga, o que agravou seu estado de saúde e colocou a gestação em risco.
Ao chegarem à residência da mãe da vítima, os policiais encontraram a gestante visivelmente abalada, com cabelos desarrumados, vermelhidão no rosto e no abdômen, corte na boca e dificuldade para respirar. Ela apresentava fortes dores, especialmente na barriga, e foi imediatamente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento, onde ficou sob observação devido à pressão arterial elevada, quadro que preocupa pela possibilidade de complicações ao feto.
A vítima contou que as agressões começaram na noite anterior, após um desentendimento com o esposo, que tomou seu celular e o danificou. Em seguida, ele passou a agredi-la repetidamente e a manteve trancada no quarto para impedir qualquer contato com familiares ou autoridades. Por volta das 14h desta terça-feira, aproveitando um descuido do agressor, ela conseguiu escapar pela porta aberta e correu até a casa da mãe.
Com as informações, a guarnição foi até a residência do casal, onde encontrou o suspeito. Ele foi preso em flagrante e não quis prestar esclarecimentos sobre o ocorrido. A mulher relatou ainda que já havia sido agredida em outras ocasiões, mas não registrou boletim de ocorrência por medo das constantes ameaças que sofria. Segundo ela, o marido afirmava que a mataria caso fosse preso.
O jovem de 21 anos deve responder por cárcere privado, lesão corporal, ameaça, dano e tortura. O caso foi encaminhado à Polícia Civil, que dará sequência às investigações.
Fonte: PORTAL SORRISO
Escrito por: Redação
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