24 de dezembro de 2025

Nova Ubiratã

Polícia

PF apreende R$ 430 mil em dinheiro vivo na casa do deputado Sóstenes Cavalcante

Operação investiga supostos desvios de verbas das cotas parlamentares. Há indícios de que o deputado teria feito repasses a uma empresa de locação de veículos

Foto por: Reprodução

Segundo as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma articulada para desviar e ocultar recursos públicos - (crédito: Divulgação/PF)

Durante a Operação Galho Fraco, deflagrada nesta sexta-feira (19/12), a Polícia Federal apreendeu R$ 430 mil em espécie na casa do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), em Brasília. O montante foi encontrado dentro de um armário, acondicionado em uma sacola preta com cédulas de R$ 100. O dinheiro foi contado e apreendido sob suspeita de ter origem em desvio de recursos públicos.

A operação investiga supostos desvios de verbas das cotas parlamentares. De acordo com as apurações, há indícios de que o deputado, que é líder do PL na Câmara dos Deputados, teria feito repasses a uma empresa de locação de veículos com o objetivo de desviar recursos da Casa. Até a última atualização desta reportagem, Sóstenes Cavalcante não havia se manifestado.

 

Segundo as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma articulada para desviar e ocultar recursos públicos. A ação é um desdobramento de uma operação deflagrada em dezembro de 2024, que apura a prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, a Polícia Federal cumpri sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro.

 

 deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também foi alvo de mandado de busca e apreensão, mas não houve apreensão de dinheiro em espécie em seu endereço. Em publicação nas redes sociais, Jordy afirmou que realizou pagamentos à empresa investigada para aluguel de veículos desde o início de seu mandato e classificou a operação como uma “pesca probatória”.

Com informações da Agência Estado 

 

Fonte: Correio Brasiliense

Escrito por: Raphaela Peixoto

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