07 de dezembro de 2025

Nova Ubiratã

Política

PF monitorou suplente de Alcolumbre durante saque de R$ 350 mil

Monitoramento de suplente de Alcolumbre foi feito por agentes foi no âmbito da operação Route 156 que investiga desvios no Dnit

Informações anexadas ao processo da Operação Route 156 mostram que a Polícia Federal (PF) fez uma vigilância e monitorou o empresário Breno Chaves, suplente do senador Davi Alcolumbre (União-AP), durante um saque de R$ 350 mil em uma cidade do Amapá.

Chaves foi um dos alvos da operação, que mira desvios em contratos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Amapá (DNIT/AP). Alcolumbre, por sua vez, não foi alvo e não é investigado no caso.

A operação Route 156 cumpriu 11 mandados de busca em 22 de julho para avançar na apuração sobre um esquema criminoso de direcionamento de licitações e desvio de recursos públicos federais vinculados a contratos de manutenção e recuperação da rodovia BR-156, no Amapá.

O monitoramento de Breno Chaves aconteceu em 7 de novembro de 2024.

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Vinicius Schmidt/ MetrópolesDavi Alcolumbre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre

Após fazer um provisionamento de um saque de R$ 350 mil na agência do Banco do Brasil em Santana (AP), Breno Chaves se deslocou até o banco e foi seguido por agentes da PF.

De acordo com dados da PF, ele chegou em um veículo Compass branco por volta das 13h14.

O suplente de Alcolumbre estava com uma mochila azul e ficou na agência cerca de 30 minutos, de acordo com a PF.

 

A operação Route 156 cumpriu 11 mandados de busca em 22 de julho para avançar na apuração sobre um esquema criminoso de direcionamento de licitações e desvio de recursos públicos federais vinculados a contratos de manutenção e recuperação da rodovia BR-156, no Amapá.

O monitoramento de Breno Chaves aconteceu em 7 de novembro de 2024.

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Vinicius Schmidt/ MetrópolesDavi Alcolumbre

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre

Após fazer um provisionamento de um saque de R$ 350 mil na agência do Banco do Brasil em Santana (AP), Breno Chaves se deslocou até o banco e foi seguido por agentes da PF.

De acordo com dados da PF, ele chegou em um veículo Compass branco por volta das 13h14.

O suplente de Alcolumbre estava com uma mochila azul e ficou na agência cerca de 30 minutos, de acordo com a PF.

Por volta das 13h40, ele deixou o banco com a mesma mochila azul e seguiu até a LB Construções, onde ficou até às 18h15.

A LB Construções é uma das empresas investigadas pela operação Route 156 e é ligada ao empresário Breno Chaves.

“O empresário Breno Chaves Pinto, controlador das empresas Rio Pedreira e LB Construções, é apontado como o líder do núcleo privado, exercendo forte ingerência institucional no DNIT/AP, valendo-se de sua condição de suplente de Senador da República”, diz trecho da decisão da Justiça que autorizou as buscas na operação Route 156.

Defesas

Em nota, a defesa de Breno Chaves afirmou que o “processo tramita sob segredo de justiça, razão por que as manifestações da defesa ocorrem exclusivamente nos autos”.

Ainda segundo a defesa, o empresário “reafirma sua inocência e tranquilidade, e no momento oportuno este se pronunciará, oferecendo todos os esclarecimentos necessários à imprensa e à sociedade.”

Em nota divulgada no dia da operação, a assessoria de comunicação de Alcolumbre afirmou que o senador não possui qualquer relação com as empresas citadas na operação desta terça-feira (22), nem com a atuação empresarial do seu segundo suplente.

“Alcolumbre reitera seu respeito às instituições e entende que todos os envolvidos devem prestar os devidos esclarecimentos à Justiça, respeitado o devido processo legal”, diz a nota.

Já o Dnit, também em nota, afirma que o órgão colabora com a investigação, visando a completa elucidação dos fatos e diz repudiar “qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção e conta com uma Política Antifraude e Anticorrupção que, entre outros aspectos, deixa clara essa premissa”.

“As instâncias de integridade da autarquia também estão apurando os fatos a fim de adotar as medidas administrativas que forem necessárias […] O DNIT está em permanente contato com os órgãos de controle e reafirma que pauta sua atuação dentro da legalidade e lisura, respeitando todos os princípios éticos da administração pública”, diz trecho da manifestação.

 

Fonte: METRÓPOLES

Escrito por: Fabio Serapiao

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