Saúde
Foto por: Reprodução Por SaludNews
Mato Grosso enfrenta uma escalada preocupante de casos graves de chikungunya. Em apenas uma semana, o número de mortes causadas pela doença aumentou 39%, com nove novos óbitos confirmados. No total, já são 32 vítimas fatais em 2025, número que coloca a chikungunya como a arbovirose mais letal do estado neste ano — superando, inclusive, os registros de mortes por dengue e covid-19 somados.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), até o momento, foram contabilizados oito óbitos por dengue e 14 por covid-19. Além das 32 mortes confirmadas por chikungunya, outras 15 ainda estão sob investigação. O estado vive uma epidemia da doença, com 24.148 notificações registradas até agora.
Embora muitas vezes subestimada, a chikungunya tem demonstrado potencial para causar complicações graves, com impactos significativos à saúde pública. A doença não apenas pode levar à morte, mas também deixar sequelas duradouras. Estudos indicam que cerca de 50% dos infectados desenvolvem a forma subaguda da enfermidade, e parte deles evolui para a fase crônica, com dores articulares persistentes.
Pessoas com comorbidades — como idosos, diabéticos, hipertensos e cardiopatas — estão entre os grupos de maior risco para desenvolver quadros severos. Casos de comprometimento neurológico e cardíaco também têm sido relatados, como encefalite e miocardite, que podem evoluir rapidamente para situações críticas.
Diante do cenário, autoridades e especialistas reforçam a importância da conscientização da população e da atuação rápida do sistema de saúde. O combate à epidemia exige vigilância constante, prevenção efetiva e agilidade no atendimento aos primeiros sintomas.
Fonte: Portal Sorriso
Escrito por: Redação
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